sábado, 24 de julho de 2010

o que é ALOPECIA


Indesejada por todos nós, a alopecia quando demonstra seus primeiros sinais, já vem ocorrendo há algum tempo.
Segundo Dawber e Neste (1996) o ciclo capilar está dividido em três fases diferenciadas:o pelo (cabelo) surge e cresce em anágena por 2 a 7 anos, desprende-se do bulbo em cerca de duas semanas (catágena) e, declina até a queda por poucas semanas (telógena).
Considerando estas fases e suas durações, um problema pode ocorrer em um momento e só tornar-se evidente anos mais tarde, de acordo com o mosaico da região em questão.
Muitas são as causas que provocam a alopecia, dentre elas, o fator “hereditariedade” encontra-se como um dos maiores vilões. Principalmente entre os homens, devido a grande quantidade de hormônio testosterona circulante.
A testosterona reage com a enzima 5-alfa-redutase formando a dihidrotestosterona. Isto, em um folà culo pré-disposto geneticamente, precipita o trofismo da papila dérmica (Dawber e Neste, 1996).
Importante lembrar que a incidência genética é mais forte do lado materno e, um grau pré-estabelecido não existe. Ou seja, o avô materno pode ter alopecia areata e o neto somente manifestar alopecia difusa temporal (entradas) por toda a vida. O inverso também pode ocorrer.
Há outras causas que podem levar ao quadro, como: doenças infecciosas, fungos, stress, e agressões por agentes quà micos ou mecânicos. Entre os homens, embora indesejada, a alopecia já é vista de uma forma natural, tanto que, “É dos carecas que elas gostam mais”, virou um dito popular.
Entre as mulheres a incidência da alopecia vem crescendo dia a dia, e, se indesejável para os homens, para as mulheres é sinônimo de verdadeiro desespero. Os cabelos emolduram nosso rosto, e as mulheres fazem uso dos mais variados artifà cios para embelezá-lo.
São eles: adereços, cortes, penteados, etc.
Sem contar nas formas: cacheados, lisos, e ainda as cores, as mais diversas. Isso tudo, faz parte o “ser mulher”.
Na verdade os cabelos refletem um significado de beleza, feminilidade e sensualidade para elas.
Assim é compreensà vel o quanto pode afetar psicologicamente e, socialmente, a alopecia feminina. Muitos casos são tratáveis cosmeticamente falando, e a prevenção é de extrema valia, podendo retardar, minimizar ou mesmo evitar que a alopecia se manifeste.
São poucas as empresas que disponibilizam no mercado produtos objetivamente para terapia capilar. No entanto, é sempre bom lembrar que a pele do nosso rosto tem as mesmas caracterà sticas que o couro cabeludo.
Sendo assim, produtos que são usados na face, podem com certeza e segurança, serem utilizados também no couro cabeludo. Então, na falta de produtos especà ficos, as argilas, esfoliantes, iontos, adstringentes, tônicos e, tudo o mais, podem substituà -los sem deixar a desejar.
É obvio que, nesta região possuà mos uma incidência muito alta de folà culos e fios capilares, assim, somente devemos ter o cuidado para que os fios não fiquem impregnados com os cosméticos.
Simone Maccione
Bibliografia:
Doenças dos Cabelos e do Couro Cabeludo
Rodney Dawber
Dominique Van Neste
1º Edição 1996 Editora Manole Ltda
Tradução Dr Nelson Gomes de Oliveira